terça-feira, 10 de janeiro de 2017

1 Fase e 2 Fase da Revolução Industrial

Primeira Fase 

- Teve inicio na Inglaterra em meados do século XVIII. Espalhou-se durante a segunda metade do século para outros países da Europa.

- O pioneirismo inglês pode ser explicado pela existência no país de minas de carvão mineral (fonte de energia) e minério de ferro (matéria-prima).

- O capitalismo industrial teve grande impulso.

- Foi possível graças ao acumulo de capital.

- Invenção e uso de novos sistemas de transporte como, por exemplo, ferroviário (locomotivas a vapor) e navios a vapor. Estas invenções eram para suprir a necessidade de transporte de mercadorias em larga escala.

- Foi uma fase de transição do sistema de produção artesanal para o industrial. 

- Houve a invenção de diversas máquinas movidas a vapor.

- Os trabalhadores das fábricas recebiam salários baixos, enfrentam péssimas condições de trabalho e não tinham direitos trabalhistas.

- Houve o uso de mão-de-obra infantil e feminina com salários abaixo dos homens.

- Busca de matérias- primas e mercados consumidores na África e Ásia, através do neocolonialismo.

Segunda Fase


- Teve inicio nos Estados Unidos no final do século XIX e começo do século XX.

- Criação e uso de novas tecnologias como, por exemplo, veículos automotores e aviões (carros, ônibus, etc).

-  Houve também um significativo aperfeiçoamento nas tecnologias usadas nas máquinas industriais que se tornaram mais eficientes.

- Sistemas de produção mais eficientes, resultando em maior produtividade com redução de custos como, por exemplo, o fordismo.

- Uso do petróleo e energia elétrica como fontes de energia principais.

- Avanços na área de telecomunicações como, por exemplo, telefone e rádio.

Terceira Fase

- Liderada também pelos Estados Unidos, teve inicio com o final da Segunda Guerra Mundial (meados do século XX). É a fase que vivemos até a atualidade.

- Introdução do uso de novas fontes de energia como, por exemplo, a nuclear.

- Desenvolvimento e início do uso da informática, principalmente por parte de empresas e governos. Posteriormente para todas as pessoas.

- Melhorias nas condições de trabalho com ampliação dos direitos trabalhistas.

- Fortalecimento do sistema capitalista.

- Crescimento econômico do Japão e da Alemanha que passam a figurar como potências econômicas na segunda metade do século XX.

- Desenvolvimento da Genética e da Biotecnologia, oferecendo novos recursos para a área médica e fortalecendo a indústria de medicamentos.

- Desenvolvimento da Globalização, principalmente após o fim da Guerra Fria, que trouxe um novo cenário nas relações econômicas e formas de produção.

- No final do século XX e começo do XXI, temos o desenvolvimento da Internet que alavancou o mundo do comércio e das finanças.

- Inicio, a partir da década de 1970, das preocupações com o Meio Ambiente (aquecimento global, efeito estufa, desmatamentos, extinção de espécies animais, buraco na camada de ozônio). Vale lembrar que grande parte destes problemas ambientais foram causados pela Revolução Industrial desde sua primeira fase.

- Aumento da importância, no cenário econômico global, dos países emergentes (China, Rússia, Brasil e Índia).

Lutas Operárias

Greves operárias foi como ficou conhecido no Brasil o movimento de operários no início do século XX na luta por melhores condições de trabalho, melhores salários, garantias trabalhistas.

Com o crescimento industrial e urbano, surgiram bairros operários em várias cidades brasileiras. Formados em sua maioria por imigrantes estrangeiros, a vida nesses bairros era bastante precária, refletindo os baixos salários dos operários, a jornada de trabalho estafante, a absoluta falta de garantias de leis trabalhistas, como descanso semanal, férias e aposentadoria.

Os problemas eram muitos. Nas fábricas, por exemplo, ocorria o emprego maciço de mão-de-obra infantil, mais barata que a adulta. Muitas crianças empregadas acabavam com um dos membros mutilados pelas máquinas [1] e, assim como os demais trabalhadores, não tinham direito a tratamento médico, seguro por acidentes de trabalho, etc.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Antecedentes


Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era feita pelos artesãos, os quais muitas vezes, eram proprietários da matéria-prima e comercializavam o produto final do seu trabalho manual. Utilizam apenas algumas ferramentas, um único artesão realizava o trabalho ou um grupo se organizava para dividir as etapas do processo da produção, sem utilizar máquinas, por isso se chama manufatura. Esses 

trabalhos eram realizados em oficinas construídas nas casas dos próprios artesãos.
Depois da Revolução Industrial, os trabalhadores não eram mais os “donos” do processo. Eles passaram a trabalhar para um patrão como operários ou empregados. A matéria-prima e o produto final não lhes pertenciam mais. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam ao empresário, dono dos mecanismos de produção e para o qual se destinava o lucro. Pelo trabalho ser realizado com máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana, hidráulica e animal para motriz, foi o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social e econômica que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com particular incidência nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra,Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países que permaneceram católicos, a revolução industrial apareceu, em geral, mais tarde e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente (os países protestantes).

Já de acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, integrou o conjunto das chamadasRevoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise doAntigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são aIndependência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição daIdade Moderna para a Idade Contemporânea. Para ele, o capitalismo seria um produto da revolução industrial e não sua causa.
O século XIX foi marcado pela hegemonia mundial inglesa. Durante a maior parte desse período, o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), daí ter ganhado a denominação de era vitoriana. Foi a era do progresso econômico-tecnológico, da expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores.
http://revollucaoindustriall82.blogspot.com.br/2007/08/antecedentes.html

Artesenato,Manufatura e Maquinofatura

Artesenato


O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.

Antes do surgimento das fábricas, o artesanato era o principal meio de organização do processo produtivo de utensílios básicos utilizados no cotidiano (móveis, ferramentas e roupas).
Os artesãos conheciam todas as etapas de fabricação de uma mercadoria: compravam a matéria-prima, confeccionavam o produto e vendiam-no. A produtividade dependia do ritmo e da habilidade do artesão. Por isso, o artesanato não garantia uma produção volumosa.
Ainda convivemos com esse tipo de produção, porém, o artesanato voltou-se para a produção de artigos de luxo, peças artísticas e de decoração etc.
No século XV, desenvolveu-se o sistema doméstico: o artesão recebia encomendas de homens de negócio para produzir certas peças. Estes empresários forneciam a matéria-prima, pagavam o artesão e revendiam o produto final. Mesmo trabalhando no sistema doméstico, o artesão ainda mantinha grande autonomia, pois conhecia todas as etapas de produção da mercadoria e controlava o tempo necessário para a execução de cada tarefa.
Nesta obra vemos um artesão e sua esposa trabalhando em uma oficina doméstica. Podemos perceber que há uma criança no cesto e outra brincando ao lado enquanto os pais trabalham. O sistema doméstico de produção não separava a vida familiar das tarefas do trabalho.

Manufatura


Conceito de manufatura 

Manufatura é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos de forma padronizada e em série. Neste processo pode ser usado somente as mãos (como era feito antes da Revolução Industrial) ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial.

Embora o termo manufatura tenha surgido relacionado ao 
trabalho manual, atualmente usamos a expressão "produto manufaturado" para nos referir ao bem produzido de 
forma industrial, ou seja, com o uso de máquinas.

O termo manufatura também é empregado para o local de produção de bens industrializado, ou seja, a fábrica.

A manufatura na Revolução Industrial

A Revolução Industrial significou um grande avanço no processo de produção de bens. 
O trabalho exclusivamente manual foi substituído pelo uso de máquinas, 
resultando na produção de maior quantidade de produtos em tempo menor. 
Além das máquinas, a manufatura passou a caracterizar-se pelo utilização do 
trabalho em série (por etapas) e especializado (cada trabalhador executava uma ação).

Avanços tecnológicos: máquinas

- 1765: o engenheiro escocês James Watt aumenta a 
eficiência do motor a vapor ao introduzir o condensador na máquina de Newcomen.

- 1768: o inventor inglês Sir Richard 
Arkwright cria uma máquina de fiar avançada para o período, aumentando 
significativamente a produtividade.

- 1793: o engenheiro norte-americano Eli Whitney cria o descaroçador de algodão.

Maquinofatura


A proeminência das máquinas na produção de gêneros industrializados antecede formas de produção de riquezas produzidas a partir da intervenção do homem. Antes dos operários, eram os artesãos que formavam a classe responsável e detentora do saber necessário para a modificação de recursos oferecidos pela natureza. Ao sabermos o conjunto de características do trabalho artesanal podemos ter uma visão mais clara sobre que tipo de transformações a tecnologia industrial trouxe ao mundo do trabalho. 

O artesanato, enquanto uma das mais antigas modalidades de trabalho, atravessou diversos períodos históricos contando com um mesmo conjunto de características. O artesão vivia em ambiente familiar e controlava o ritmo de sua produção de acordo com suas próprias necessidades. Além disso, o artesão tinha controle sobre os meios de produção e técnicas necessárias para a realização de seu trabalho. Nesse contexto, é importante destacar que sob essas condições o artesão tinha ciência do valor de seu trabalho

Na Europa, durante a Baixa Idade Média, o reavivamento das atividades comerciais e o crescimento populacional possibilitaram a ascensão de uma classe de comerciantes. As chamadas corporações de ofício eram formadas por um grupo de aprendizes e artesãos que utilizavam de suas próprias ferramentas para produzirem manufaturas posteriormente comercializadas para grandes comerciantes ou negociadas nas feiras espalhadas pela Europa. Tempos depois, a ampliação dos mercados consumidores fez com que os artesãos formassem corporações ainda maiores, com a diferença de que agora dependiam da obtenção de matéria-prima de um terceiro. 

No século XVII, essas corporações perderam suas características originais para incorporarem um novo modelo organizacional. O burguês, enriquecido por suas transações comerciais e o incentivo estatal, empreendia a formação de um sistema fabril. Esse sistema, bem representado pelo desenvolvimento do ramo têxtil britânico, era gerenciado por um burguês que contratava um grupo de artesãos. Cada um deles desenvolvia uma tarefa específica que não exigia o pleno domínio de todo processo produtivo. Em troca de sua função exercida, esse artesão recebia um valor fixo (salário) em dinheiro. 

Com o desenvolvimento de novas tecnologias que simplificavam e agilizavam o processo de produção, a figura do artesão perdeu seu espaço. A facilidade trazida pelas máquinas permitia que qualquer sujeito minimamente instruído fosse capaz de servir como mão-de-obra. Com isso, os valores pagos pela força de trabalho reduziram significativamente e a obtenção dos novos meio de produção (máquinas) tornou-se um privilégio de poucos. A partir de então, a manufatura perdia toda sua natureza artesanal para ganhar padrões e ritmos estabelecidos pelas máquinas industriais.


http://www.suapesquisa.com/industrial/manufatura.htm
http://blogdoenem.com.br/revolucao-industrial-historia-enem/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/o-desenvolvimento-das-maquinofaturas.htm

Recursos Minerais

As indústrias de transformação mineral ocupam um importante papel na economia, servindo de base para a produção de muitos produtos dependentes de matéria prima mineral, no  Brasil, por exemplo, o ferro, é o principal minério em se tratando de exportação, e no ranking geral de exportações só perde para a soja, sendo o segundo mais exportado.
Os recursos minerais podem ser:
Metálicos: Como ferro, alumínio, manganês, magnésio, cobre, mercúrio, chumbo, estanho, ouro, prata e urânio.  Não-metálicos: Como cloreto de sódio, enxofre, fosfatos, nitratos, areia, argila, cascalho, amianto, água, petróleo e carvão mineral.
Não-metálicos: Como cloreto de sódio, enxofre, fosfatos, nitratos, areia, argila, cascalho, amianto, água, petróleo e carvão mineral

A grande importância deles, se deve com o inicio das industrializações em países desenvolvidos, aonde era de maior interesse instalar uma fábrica próxima as fontes minerais, reduzindo assim, gastos com transporte da matéria prima. Dessa maneira, podemos classificar as fontes de recursos minerais como berços, que deram início a grandes crescimentos econômicos e espaciais, que transformaram muito a superfície terrestre, e o modelo social no qual vivemos, foi implantado nesse momento. Por fim, podemos relacionar a indústria inicial como dependente da proximidade de recursos minerais, atribuindo assim, localidades propícias para suas instalações.

Burguês

Burguês


oi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.

Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

Estado Burguês

OS CONFLITOS ENTRE MONARQUIA E PARLAMENTONo século XVII, o Parlamento inglês contava com um grande número de puritanos- que representavam os interesses da burguesia- e não aceitavam mais a interferência do Estado Absolutista. Com a morte de Elizabeth I, o trono inglês fica com os Stuarts. Foi durante esta dinastia que ocorreram as Revoluções Inglesas.

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.

Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

Avanços da Tecnologia 


O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos. 

Principais invenções técnicas da Revolução Industrial: lançadeira volante de John Kay, tear mecânico de Cartwright, máquina a vapor de JamesWatt e locomotiva de Stephenson.


As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.

Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

http://www.suapesquisa.com/industrial/
http://www.eumed.net/libros-gratis/2008a/372/ACUMULACAO%20DE%20CAPITAL.htm






segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Enciclopédia

Em 1751 foi editado o primeiro volume da Enciclopédia, de Denis Diderot e Jean le Rond d’Alembert. A peripécia intelectual e editorial sem precedentes provocou na Europa, ao mesmo tempo, entusiasmo e aversão. A obra tinha a ambição de colocar ao alcance do leitor todo o conjunto de conhecimentos humanos derivados da razão. Mas, já no fim do século XVIII, o trabalho foi acusado de estar na origem da Revolução Francesa, dado que também o movimento bebeu na fonte do Iluminismo.

Alguns estudiosos do século XIX aprofundaram essa visão e identificaram nos volumes o triunfo do liberalismo reformador e a reabilitação do trabalho popular. O historiador francês Jules Michelet, por exemplo, exaltava em Diderot a alma e o caráter da revolução. Já o intelectual alemão Karl Marx avançava mais e denunciava o desvio do espírito das Luzes pela classe burguesa.

Críticas à parte, a história da Enciclopédia revela um nível ímpar de idealismo. Em 1740, o livreiro parisiense André Le Breton estava em busca de um projeto que colocasse à disposição do público, a um preço razoável, uma informação competente, filosófica, científica e técnica, na língua do país e livre da pressão erudita das obras acadêmicas.

A moda então eram os livros ingleses. Com seus três sócios, Le Breton decidiu traduzir e editar a Cyclopaedia de Ephraim Chambers, uma espécie de dicionário de vários assuntos publicado em Londres em 1728. Surgiu, contudo, todo tipo de dificuldades entre editores e colaboradores. Em 1747, os livreiros franceses decidiram apelar a Diderot e D’Alembert para que ambos dirigissem a concepção e a realização da obra. 


Fonte:http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/a_enciclopedia_recenseamento_do_saber.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2016



Despotismo esclarecido

foi uma forma de governo adotada pelos Reis, no século XVIII, como uma alternativa para a Monarquia Absolutista que estava em crise, devido às idéias Iluministas.A partir de segunda metade do século XVIII, alguns soberanos empreenderam uma política aplicada pelos próprios reis, de acordo com as circunstâncias de cada país, denominamos de despotismo esclarecido. Adequaram alguns princípios iluministas, racionalizando a administração, impondo a igualdade de impostos, incentivando a educação. Os principais déspotas esclarecidos foram: José II da Áustria, Catarina II da Rússia, o Marquês de Pombal de Portugal, Frederico II da Prússia e Carlos III da Espanha.

http://www.idealdicas.com/iluminismo-representantes/